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sábado, 28 de julho de 2012

JESUS, O SENHOR

                                 Jesus passou três anos e meio treinando discípulos. Foi a preocupação maior de seu ministério entre os homens. Isso era essencialmente para a continuação de sua obra no mundo após a sua partida.
                                 Em Mt. 28.18-20 encontramos as palavras de Jesus que definiam qual seria a missão deles: "fazei discípulos". Essa ordem vem logo depois da afirmação da autoridade da pessoa que envia os seus discípulos: "Toda autoridade me foi dada no céu e na terra". Esta é a base, o fundamento da missão de fazer discípulos e do próprio discipulado: a autoridade soberana de Jesus ressuscitado. "Foi precisamente para esse fim que Cristo morreu e ressurgiu: para ser Senhor, tanto de mortos como de vivos" (Rm.14.9).
                                 Jesus recebeu toda a autoridade e poder sobre todas as coisas de seu Pai por causa de sua morte e ressurreição. Estas foram a coroação do Rei Jesus.
                       
                                 Jesus recebe muitos nomes na bíblia: Salvador, Cristo, Ungido,Filho, Leão de Judá, Cordeiro, Raiz de Davi... Mas Jesus tem um nome que é mais importante que qualquer outro: Senhor (Fp 2.9-11). Jesus é muito mais chamado de Senhor do que de Salvador nas Escrituras. "Senhor", no tempo de Jesus, era uma palavra que significava: Alguém que tem autoridade, domínio, poder.
                                 Se Jesus é Senhor, então ele tem um reino. A mensagem das Boas Novas a respeito de Jesus anuncia um novo Rei e um novo reino. A mensagem principal de Jesus, desde o início era: "Arrependei-vos porque está próximo o reino dos céus", (Mt 4.17). Sempre pregou e ensinou sobre o reino (Mt 9.35; Lc 9.60; 10. 9-11).
                                 Os Apóstolos, que foram discipulados por Jesus, aprenderam e anunciaram o evangelho do reino, e recebiam em suas casas a todos os que o procuravam, e pregavam o reino de Deus ( Atos 28.30,31). A mensagem apostólica e o evangelho da igreja primitiva era o evangelho do reino, o anúncio do Senhorio de Jesus Cristo, conclamavam os homens de qualquer nação a submeterem suas vidas ao Senhor Jesus, arrependidos de seus pecados. A salvação do homem pecador está em se submeter ao Senhorio absoluto de Jesus.
                                
                                  Pensando sobre o evangelho que é conhecido e anunciado hoje, parece mais o evangelho do reinado do homem do que de Jesus como Senhor:
                                  1- É um evangelho de ofertas que oferecem ao homem todas as vantagens e facilidades que garantem todo o conforto e bem estar. É um evangelho de promessas que se assemelha a uma liquidação de uma loja tentando vender mais dos seus produtos.
                                  2- É um evangelho que promove cultos centrados no homem, promoção humana, glorificação do homem, exaltação do ser humano, do grande homem de Deus...
                                  3- É um evangelho com orações centralizadas no homem. As orações que ouvimos, dá a impressão que o Senhor é o orador e Jesus o servo: "faz isso e aquilo para mim". O "eu" está no centro e Deus está aí para nós usarmos.

                                  Temos de colocar Jesus no centro do evangelho que recebemos e anunciamos, pois Ele é Senhor. Esta é a mensagem integral do evangelho que salva o homem perdido: "esteja absolutamente certa, pois, toda a casa de Israel de que a este Jesus, que vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo" Atos 2.36.
                                  Crer em Jesus leva o homem a confessar e proclamar Jesus como seu Senhor (Rm 10.9). O evangelho da salvação que recebemos e cremos, precisa ser reapresentada e reafirmada constantemente no tempo de hoje, que apresente Jesus o único Senhor, para a glória de Deus Pai.
                                  Pela Corôa Real do Salvador!

Presbítero Nivaldo
I.P.I. Pilar do Sul

sábado, 21 de julho de 2012

UMA QUALIDADE NECESSÁRIA

                   A humildade é preciosa aos olhos de Deus. Ela conserva a alma na tranquilidade e o contentamento, mesmo em meio às dificuldades do dia-a-dia. A humildade gera a paciência e resignação nos momentos difíceis.

                    A humildade é um sentimento de extrema importância no coração do homem que procura santificar-se e consagrar-se a Deus. Na realidade, sem esta evidência do caráter de Cristo, é impossível servir integralmente ao eterno.

                      Pode-se definir humildade como "um sentimento que leva a pessoa a reconhecer suas próprias limitações, modéstia e ausência de orgulho". A pessoa dotada dessa riqueza, nada faz visando o reconhecimento público, nem o faz por apenas interesse pessoal.
                      Como filhos de Deus, temos a obrigação de procurar a humildade e nos revestirmos com ela:
  1. Cristo: " ... aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso...". Mt 11.29
  2. Davi:  O rei Davi orou: " Ó Senhor, meu Deus, eu não mereço tudo o que fizeste por mim no passado, e a minha família também não merece". 2 Sm 7.18
  3. Jacó: Jacó disse: " Eu, teu servo, não mereço toda a bondade e fidelidade com que me tens tratado".  Gn32.10 
  4. Abraão: Abraão voltou a dize: " Perdoa o meu atrevimento de continuar falando contigo, pois tu és o Senhor, e eu sou um simples mortal". Gn 18.27
  5. Paulo: Disse o Apóstolo Paulo: " O ensinamento verdadeiro e que deve se crido e aceito de todo o coração é este: Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o pior". 1Tm 1.15
                    Portanto, vemos na vida desses personagens bíblicos e do próprio Cristo, o exemplo de humildade a ser seguido. Reflitamos sobre a humildade e rendamos dia-a-dia a Cristo.

Presbítero Nivaldo
I.P.I. Pilar do Sul

quinta-feira, 19 de julho de 2012

VOCÊ É UM JUMENTO?

                                    Um jumentinho voltando para sua casa todo contente, fala para sua mãe:

- Fui a uma cidade e quando lá cheguei fui aplaudido, a multidão gritava alegre, estendia seus mantos pelo chão... Todos estavam contentes com minha presença.

                                     Sua mãe questionou se ele estava só e o jumentinho disse:

- Não, estava levando um homem com o nome de Jesus.
                                      Então sua mãe falou:

- Filho, volte a essa cidade, mas agora sozinho.

                                       Então o jumentinho respondeu:
- Quando eu tiver uma oportunidade, voltarei lá...

                                       Quando retornou a essa cidade sozinho, todos que passavam por ele fizeram o inverso, maltratavam, xingavam e até mesmo batiam nele.

                                        Voltando para sua casa, disse para sua mãe:

- Estou triste, pois nada aconteceu comigo. Nem palmas, nem mantos, nem honra... Só apanhei, fui xingado e maltratado. Eles não me reconheceram, mamãe...

                                        Indignado o jumentinho disse para sua mãe:

- Porque isso aconteceu comigo?

                                        Sua mãe lhe respondeu:

- Meu filho querido, você sem Jesus é só um jumento...


                                         LEMBRE-SE SEMPRE DISSO

                                         
de um email

sexta-feira, 13 de julho de 2012

DEUS OU MILAGRE?

Então, sua mulher lhe disse: ainda conservas a tua integridade? amaldiçoa a Deus e morre. Mas ele  lhe: falas como qualquer doida; temos recebido o bem de Deus e não receberíamos também o mal? Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios. (Jó 2.9-10).

                    Dostoiévski, escritor russo do século dezenove, autor de Os Irmãos Karamazov, disse certa vez que o que os homens desejam não é Deus, mas o milagre. A respeito disso, Rubens Alves diz que os deuses são invocados, não por serem amados, mas por serem poderosos.(...) A afirmação de que 99% dos brasileiros acreditam em Deus pode assim ser traduzida: 99% dos brasileiros acreditam ser possível manipular Deus, a fim de realizar os seus desejos. Cada religião é um livro de receitas sobre "como manipular Deus".
                    Diante destas afirmações fico a pensar se buscamos a Deus por causa dos seus milagres ou porque o amamos. Se Deus um dia nos parecer fechar as portas dos céus como fez com Jó e permitir o nosso sofrimento, o que faríamos? blasfemaríamos diante de Deus? abandonaríamos a fé? procuraríamos uma outra religião?
                    A Bíblia, especialmente o livro de Jó, é clara em nos mostrar que a motivação correta de buscarmos a Deus é o amor a Ele. Jó, ( sem perceber ou racionalizar?) buscava a Deus por causa de Deus mesmo. Jó amava verdadeiramente a Deus, por isso, as bênçãos de Deus, os milagres de Deus em sua vida podiam vir e ir, sem que a isso significasse um abalo em sua fé. Jó não pensou em trocar de Deus ou religião diante das provações e olha que no seu caso, estas alcançaram todos os aspectos , perdendo todos os seus filhos, bens e sua própria saúde.
                     Creio que a pergunta por nossas motivações na busca de Deus deve ser corajosamente feita por cada um de nós. Precisamos nos examinar em busca de um sentimento puro e desinteressado para com Deus. Pois somente assim, aprenderemos a viver em toda e qualquer situação. Somente assim, os bens materiais, a nossa família e a nossa saúde passarão a ser secundários diante do desafio a uma comunhão mais íntima com Deus. Somente assim, Deus se regozijará ao olhar para nós e ver o nosso amor verdadeiro e sincero.

Nivaldo
I.P.I.Pilar do Sul