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sexta-feira, 1 de março de 2013

O ETERNO EXEMPLO DE MARIA

                             No dia 8 de março de 1857, em Nova Iorque, dezenas de mulheres fizeram uma greve, reivindicando direitos trabalhistas. Entre outros motivos, pediram carga horária e salários equivalentes aos dos homens. O resultado da luta foi trágico. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica e lá foram queimadas vivas. Cerca de 130 tecelãs morreram.. Contudo a tragédia não foi em vão. Em 1910, numa conferência na Dinamarca, consagrou-se o dia 8 de março como o Dia Internacional da Mulher, sendo oficializado pela ONU, em 1975.

                              Um século depois da criação desse dia, somos obrigados a nos perguntar: será que as mulheres de todo o mundo realmente estão livres? Será que realmente tem uma conquista para ser celebrada? Dependendo do objeto de análise que escolhermos, tenderemos a dizer que a dominação aumentou consideravelmente. Por exemplo, se o objeto de análise focar a conquista ao mercado de trabalho, somos convencidos a dizer que esta conquista não é gloriosa, pois, de acordo com recentes pesquisas médicas, doenças que antes afetavam apenas homens hoje afetam também mulheres.
                               
                                Outro objeto de análise aponta para a sedução da fama e do sucesso, que afeta em grande medida a representação feminina. Há uma absurda comercialização da imagem feminina na sociedade, orquestrada pelo "corpo perfeito", pelo padrão de beleza que se aproxima das patologias das divindades gregas.

                                 O eterno exemplo de Maria! O exemplo de Maria, a mãe de Jesus, a esposa de José, a discípula por excelência, será eternamente a perfeita representação feminina. Ao contrário de outra tradição cristã, destacamos Maria não por sua virgindade ou por sua suposta característica intercessora. Antes, destacamos a ousadia de Maria ao enfrentar o preconceito social, racial e religioso. Destacamos a ousadia de Maria ao enfrentar os desafios da maternidade, do casamento, da dificuldade econômica e, sobretudo, os desafios da fé frente às incertezas da vida humana. Como diz a Palavra: Bem-aventurada é Maria!

(Extraído da Agenda da I.P.I.Brasil 2013)
Nivaldo