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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

AFIANDO O MACHADO



                               Conta-se de um homem com sua esposa estavam cortando lenha. Eram lenhadores, viviam desse árduo trabalho. Ele havia trabalhado o dia inteiro, parado apenas uma vez para um rápido almoço. A mulher parou várias vezes durante o dia e ainda descansou um bom tempo após o almoço. No final do dia, o homem, transtornado e surpreso por descobrir que sua esposa cortara a mesma quantidade de lenha que ele, disse: " eu não entendo, pois todas as vezes que olhei em sua direção você estava sentada".  Ao que ela respondeu: "Bem, acho que você não notou, mas todas as vezes em que sentei, AFIEI o machado".
 
                                Isto tem a ver com todos nós. Em particular, na nossa vida, no turbilhão de afazeres, de compromissos e de atividades, parece que não sobra tempo para uma parada para "afiarmos o machado".  Um tempo para reflexão, meditação, celebração e também a elaboração de um plano de ações se faz necessário, isto é afiar o machado.
 
                                Há um trabalho a ser executado (no campo político, no esporte, na empresa, no religioso, na benemerência, na agricultura, no meio ambiente, no lar e outros mais), e com esta realidade em mente, precisamos estar atentos e replanejando as ações de maneira tal que as oportunidades sejam plenamente aproveitadas e que, até as dificuldades se transformem em circunstâncias favoráveis para a sua execução. Esse é o caminho da vida com os seus obstáculos, pedras que se colocam em meio a caminhada, mas para lograr êxito tem que ter pausa e na pausa aproveitar para "afiar o machado".
 
                                 Um machado afiado livra o lenhador de empregar grande esforço, ainda que o trabalho de cortar lenha seja rústico.
                                  Hoje 31 de dezembro, tem-se a oportunidade de fazer uma retrospectiva do ano que está finalizando, e há de se ver que houve conquista, mas com que preço, e outros ficaram no meio do caminho porque não houve uma parada para uma profunda análise e replanejamento; não afiou o machado.
 
                                  Ano novo as portas, seja o que for que vamos escrever nele, temos que afiar o machado...
                                   
                                   ...então, feliz ano novo.
 
 
 
Nivaldo